O mundo já sabe que, no dia 27 de fevereiro, Messi receberá sua oitava Bola de Ouro

Será que Messi ganhará a oitava Bola de Ouro?
A votação será mera formalidade. O mundo sabe que Messi receberá sua oitava Bola de Ouro. Por conta do que fez pela Argentina campeã no Catar.


Os treinadores e capitães das seleções espalhadas pelo mundo, mais jornalistas e os internautas darão a cereja do bolo, na temporada espetacular de Messi.

Messi foi o grande vencedor na conquista da Argentina, conseguiu unir seu talento fabuloso com muita generosidade a uma equipe competitiva, vibrante e muito bem construída, de acordo com o adversário, pelo subestimado, Lionel Scaloni.

Mais do que sonhar com a oitava bola de ouro, Messi desejava algo que parecia irreal, impossível: fazer com que os argentinos o admirassem tanto quanto Maradona.

Mas as grandes conquistas eram 'provincianas', se restringiam ao Barcelona. Por mais que tenha vencido Champions League e Mundiais.

O argentino comum, tão carente com problemas gravíssimos com a economia, com a violência, com a desigualdade, queria ter alegria com Lionel com a camisa da sua seleção.

E, depois de chegar a anunciar que não mais jogaria pela Argentina, Messi renasceu com Scaloni. O treinador conseguiu que o jogador deixasse de ser estrela internacional. O fez compreender que o país precisava dele como patriota.

Scaloni também fez com que os demais jogadores reverenciassem, jogassem por e para Messi. Os esquemas táticos mudavam de acordo com os adversários. E neles o camisa 10 era sempre privilegiado. Ou jogando pela direita. Ou como falso centroavante. Ou como meia, do meio para a esquerda, como ama jogar.

Esse casamento se consolidou em pleno Maracanã, com a conquista da Copa América, diante do já desesperado e desmontado time de Tite, em uma prévia do que aconteceria no Catar. Equipe sem a menor estrutura psicológica para manter um plano tático pré-estabelecido.

Messi sentiu na pele, no sangue, na boca, o gosto de ser campeão com a Argentina.

E com esse sede para que a sensação se repetisse, se desdobrou no Catar.

Foi um craque com espírito nacionalista, colocando a honra argentina em cada dividida, em cada arrancada. Jogou de forma inteligente, aos 35 anos.

Foi no seu máximo, empurrado por esquemas que o favoreciam. E por companheiros maravilhados por jogarem ao seu lado.

Na final contra a França, o mundo virou argentino. A festa nas tribunas do estádio Lusail com a conquista de Messi foi universal, até mesmo jornalistas franceses bateram palmas ao argentino, foi a vitória do futebol, ele não poderia terminar a carreira sem ser campeão mundial.
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